INTRODUÇÃO AO PENSAR: METÁFORA DO CRISTAL

Há mais de dez anos, reviso textos acadêmicos e auxilio pesquisadores a (des)construir pesquisas científicas. Ofereço, portanto, juntamente à Revisão de Texto, consultoria para co-orientação de trabalhos acadêmicos: artigos, trabalhos de conclusão de curso (TCCs), dissertações e teses. Percebo, assim, uma grande dificuldade dos pesquisadores em compreender a ontologia e epistemologia das pesquisas que eles desenvolvem.

Em algumas áreas do conhecimento, em que os objetos de pesquisas não são bem definidos, ou em que não há humildade para a necessidade de pesquisa em outras áreas, os pesquisadores desenvolvem pesquisas mal formuladas, especialmente em relação a questões ontológicas e epistemológicas.

Cada ciência dá conta de um objeto de estudo, e este não diz respeito a outro. Pode haver uma interseção entre uma área e outra, mas, para isso, é preciso que seja desenvolvida uma pesquisa inter ou multidisciplinar. O pesquisador precisa ter conhecimento de metodologia científica para entender essas questões.

Trago, neste post, a metáfora do cristal para melhor esclarecer o que quero dizer. Acredito, como pesquisador, que as ciências se complementam. Mesmo em suas adversidades teóricas (ou melhor dizendo: adversidades entre os egos dos pesquisadores). Por essa razão, é justo compreender cada uma das ciências em suas “limitações” a respeito da tentativa de aproximação da verdade. A metáfora do cristal pode, também, servir a pesquisas que não sejam interdisciplinares a outras áreas, mas que sejam estruturadas, dentro de uma mesma área, com base em vários troncos de conhecimento ou por meio de vários métodos de investigação.

O cristal, quando atravessado pela luz, reflete-a em suas várias facetas, em várias direções e em vários ângulos. Essa comparação permite entender o conhecimento em suas facetas diversas sobre a realidade, que jamais pode ser compreendida de maneira unilateral ou absoluta.

A metáfora do cristal constitui, portanto, alusão às várias facetas que o cristal apresenta. Por meio dessa metáfora, “o pesquisador conta a mesma história de diferentes pontos de vista” (DE GRANDE, 2011). Para Oliveira (2013), a metáfora traz consigo, para o processo de produção de investigação, “aspectos relacionados ao sujeito, ao tempo, à historicidade, à subjetividade, às relações de poder e à ética, explicitando o entendimento de que o modelo dominante no campo das Ciências Humanas apresenta-se como multifacetado e resultante de multicausalidades”.

No vídeo a seguir, divulgado em meu canal no Youtube (Escrever e Viver), especifico melhor essa questão:

Gostou do meu conteúdo? Solicite, então, orçamento para Revisão de seu trabalho acadêmico. Trarei grandes contribuições para desconstruir e, assim, validar, cientificamente, o seu trabalho, especialmente em nível linguístico.

Há mais de dez anos atuo como Revisor de Texto. Sou Graduado em Letras pela Universidade de Brasília (UnB), especialista em Revisão de Texto pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), e mestre em linguística, também, pela Universidade de Brasília (UnB). Revisei, nos últimos anos, mais de 100 (cem) mil laudas.

Os meus contatos para orçamento são: andersonhander@gmail.com ou servicos@criteriorevisao.com.br

2 respostas em “INTRODUÇÃO AO PENSAR: METÁFORA DO CRISTAL

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